Paradoxis
Promiscuous Thoughts - Um Alfobre de ideias
 
quinta-feira, julho 28, 2005
Oportunidade
Nunca ponderes demais sobre uma situação, agarra-a com tudo o que puderes sente os dias que vives como se fossem os últimos, aproveita tudo aquilo que podes.
Jamais negues demasiadas vezes á sorte, pois rejeitando esta vais obter o oponente, o Azar.
Nunca te sintas infeliz, nem que perdeste uma guerra, podes ter perdido uma batalha mas isso não quer dizer que não seja vencedor. Tu ouves o que eu digo, sentes o que eu falo, tens muito para aprender e muito a ensinar. O perder uma batalha só significa que não és perfeito, ninguém o é, somos todos imperfeitos, vivemos sempre com culpa de algo e temos sempre falta de algo.
A vida é algo dificil de aprender, os que nos circundam ajudam a compreende-la e a sermos dignos de a ter. Não vamos joga-la fora por culpa de casos que são passageiros e subjectivos.
Se podermos e se nos for permitida a realização de algo não devemos desperdiça-la, porque aprendi que adiar e recusar reverte-se numa só coisa, perder.
Perder alguém por burrice nossa é algo inexplicavél que só que passa por isso sabe o que é, o sentimento amargo de culpa, o viver rodeado de lamentações.
Por vezes não há volta a dar, mas devemos sempre tentar, aquando de não resultar devemos acabar.
No ponto certo devemos escolher se ficar sérios ou então sorrir, demonstrar um ar pensativo ou preocupado.
Nunca larguem uma oportunidade, ela não se repete.

:[Vitor#llnk#Rato]:
posted by Vitor Alves 03:11   2 comments
 
2 Comments:
Enviar um comentário
<< HOME

terça-feira, julho 19, 2005
17 anos
Encontro um caderno em branco sem saber o que escrever, parto no rumo a um caminho por uma estrada sem fim, ansioso por saber o destino e encontrar o meu futuro. Breves memórias passam pela minha cabeça e é como se de um sonho se tratasse, viajo pelas recordações sem relembrar o passado. Vivo simples momentos históriocs da minha vida, e na minha mla de viagem levo ja muito para contar, experiências que o mundo oferece, mas não vou acabar. É verdade eu ainda estou num começo de vida, vivi bastante mas não muito e claro que ainda tenho muito a viver, 17 anos de vida tornaram-se os pilares do meu futuro. Tenho assim a base e o começo completo.
A idade costuma ser a passagem dos 18 anos mas a nossa passagem não existe, não é de um momento para o outro que nos tornamos adultos, durante a nossa infância tornamo-nos naquilo que queremos ser ou então pelo que por meras vezes o que pede um de nós. Um livre arbitrio nos é dado aos 18, pois nunca se sabe quando crescemos e o mais impetuoso é a razão de que além de estarmos a aprender até morrer, estamos também a crescer, a idade ajuda mas isso é subjectivo, apenas a importância do ser deve ser demonstrada.
posted by Vitor Alves 14:47   4 comments
 
4 Comments:
  • At terça-feira, 19 julho, 2005, Blogger Koala said…

    Ui, eu levo umas semaninhas até me consciencializar depois do meu aniversario... n sei s ctg acontece o mm. Atrofia um bcd! Bjnhuuu e k venham mtos mais;)

     
  • At quarta-feira, 20 julho, 2005, Blogger Unknown said…

    xelente, bro ;) se quiseres dar uma vista d olhos no meu blog e comentar tá á vontade [[]] stay cool

     
  • At quarta-feira, 20 julho, 2005, Anonymous Anónimo said…

    ó vitor..diz la..nao tavas a espera da party de ontem!hihihihi =P
    dowo-te

     
  • At quinta-feira, 21 julho, 2005, Anonymous Anónimo said…

    Yo, se alguem encontrar a minha "idade da transição" digam-lhe q eu tb ando à procura dela, inda estou pra saber o que é que eu sou...

     
Enviar um comentário
<< HOME

segunda-feira, julho 18, 2005
Branco no Preto





Tropeço no último degrau e amparo-me ao corrimão desajeitadamente.
- Malditos atacadores – disse praguejando entre dentes enquanto fazia cumprimentos de cabeça ao longo do corredor. Horas acumuladas de noites mal passadas tornam os movimentos trôpegos, sinto-me em hipnose como que algo no vácuo me captasse a atenção. Um chamamento transcendental ou um simples adormecimento do cérebro? Não sei… mas fazia-me sentir mais calma, serena.
Um berro aos ouvidos fez-me estremecer. Cerrei os punhos para acalmar os batimentos cardíacos. Voltei-me e sorri sarcasticamente. Coloquei a mão sobre o ombro, abanei levemente a cabeça e disse num tom reprovador:
- Manel, Manel… não tens mais nada com que te entreter? Olha, pega e traz-me um café! – estendendo-lhe uma moeda.
Sento-me num canto do bar de maneira a que me permitisse alargar o campo de visão, e acendo um cigarro. Ao expelir o fumo, tive a terrível sensação de me sentir observada. Olhei pelo canto do olho e girei lentamente a cabeça. A quatro passos de mim estava um homem de vestimenta verde, calvo da idade, baixo, com expressão de denúncia. Suspirei enquanto me levantava. “Será que estes seguranças não são pagos para mais nada? Uma pessoa a querer fumar descansada!...”
O Manel trouxe-me o café às escadas à entrada do bar e acompanhou-me no cigarro:
- Que é feito de ti? Já não te via há mais de uma semana!
- Entrei em férias mais cedo – disse desviando-me das pessoas que subiam e desciam constantemente os degraus – Naa, nada disso. ‘Tou farta disto pá! Estou no 1º ano e já cansei de ouvir as mesmas conversas, ver as pessoas exactamente no mesmo sítio onde as deixei no dia anterior, não é que não goste, mas não tenho feitio para isto. A rotina mata-me! Sinto-me a esbater, a perder a minha autenticidade… – ele anui olhando para um ponto fixamente como se estivesse a formular juízos em relação ao que foi dito – mas a vida tem destas coisas, não é tudo um mar de rosas e, no fundo, ainda bem que não é, porque caso contrário o sabor no final não era o mesmo.
Ficámos calados durante uns segundos. A teoria é muito bonita, mas é necessário ter a coragem de passar de palavras a actos, saltar o enorme fosso entre a teoria e a practica. Decerto que pensámos no mesmo.
A conversa terminou quando me fiz acompanhar do resto da turma pois, a meio do ano, ainda não sabia as salas.
Escolho um lugar escondido, protegida dos olhares sempre atentos e recriminadores do professor. Mentiria se dissesse que sou uma alma passiva dentro de uma sala de aula, muito pelo contrário. Mas há dias em que, em vez de regressar a casa com o caderno repleto de apontamentos, trago folhas soltas com pensamentos do dia, cartas para amigos da outra ponta do país, bonecos de secundário (ursos no meio das nuvens, caricaturas de professores, preservativos com olhos, enfim).
Saio finalmente da faculdade em direcção ao metro. Um sol abrasador chicoteia-me os braços violentamente enquanto digo uns quantos “até amanha”, pensando “sim, também a mim me apetecia desaparecer”.
Entro numa das muitas carruagens, sento-me e medito sobre o meu desenquadramento em relação à cidade, mediante uma visão quase utópica de uma outra situada nos sítios mais recônditos do país. O crescimento demasiado repentino a que me vi sujeita atormenta-me cada vez mais. Idade da irreverência, das noites seguidas sem parar em casa, dos longos serões com amigos até o amanhecer, das bebedeiras consecutivas, das barbaridades que se dizem mas não me preocupando com o efeito pois as pessoas que me rodeiam sabem como sou e daquilo que sou capaz, da irresponsabilidade e inconsciência do resto do mundo como se cada dia fosse melhor que o anterior, a despreocupação pelo esforço de outrem… Fui obrigada a saltar essa fase e encarar a vida friamente, branco no preto, nunca a meias tintas. A isto vem-se lhe juntar o maior facto de todos, que me atormenta todas as noites e me sufoca diariamente. Um facto que me dá trunfos para aguentar e transformar apenas a minha revolta em lágrimas. Um facto personificado antes por uma sombra errante e que se materializou finalmente... mais consistente do que nunca.
Toda esta mudança permitiu-me ver o mundo acima do nevoeiro onde, lá em baixo, andam as apalpadelas, não vendo um palmo à frente do próprio nariz, chocando uns com os outros como baratas tontas, cegos.
Este fio de pensamento decorreu durante toda a viagem e, quando estava já a encaixar os dentes da chave na fechadura da porta de casa, suscitou-me a necessidade de recorrer a uma calma paradisíaca. Fui dar a um miradouro onde se vê quase toda a cidade banhada pelo rio Tejo. Sentei-me milagrosamente numa mesa vazia, na esplanada mesmo em frente à gigantesca varanda que dava para os telhados lisboetas. Turistas de todas as nacionalidades tiram fotos consecutivamente, comentando a paisagem e contarem o pouco que sabem sobre a História da cidade. Peço um fino a um sujeito que passava nas proximidades de bandeja. O sol espreita por entre a densa ramagem das árvores centenárias, deixando-me inebriada.
O telemóvel toca:
- ‘Tou?
- Tas aonde?
- Vim dar uma volta. Porquê?
- É para te relembrar que temos um trabalho para entregar depois de amanhã e que convinha que te aplicasses! – Disse num tom insatisfeito e desagradado.
- Ok, ‘tá bem! Vou já para casa e trato disso! – disse intervalando com um suspiro – ok, ok, ‘té’manhã! Adeus…
Paguei o fino e galguei a rua sinuosa e interminável de regresso a casa cantarolando o “I Believe I Can fly” entredentes.
posted by Koala 14:22   2 comments
 
2 Comments:
  • At quarta-feira, 20 julho, 2005, Anonymous Anónimo said…

    grande poste...sim senhora....=)
    *

     
  • At quarta-feira, 03 agosto, 2005, Blogger Vitor Alves said…

    lol essse i believe i can fly, tantas foram as x que cantei isso.. kd tou contente é um das k canto.... eu ando smp a cantar so ng repara lol... enfim... ta fixe isso... sao situaxoes de mero acaso... o destino vinha eu a pensar... é mesmo ironico... vem smp a dar tudo ou nada....
    jks rita ptt bem,
    llnk

     
Enviar um comentário
<< HOME

terça-feira, julho 12, 2005
felicidade
passo dias a tentar perceber o que quero para mim, o que será melhor..
sigo o meu coraçao e sou julgada e posta de parte por isso..
porque?
estaria eu a ser correcta se continuasse a viver esta mentira?para voces sim, para mim nao..
tentaram convencer-me dizendo-me k a vida sao dois dias.. Sim, sao dois dias, mas eu, como dona do meu ser, julgo ter direito de escolher como quero e com quem kero viver esses dois dias que se designam à minha existencia.
muitas vezes o orgulho fala mais alto, é verdade, admito, sei disso mas todo o ser é diferente e todos ambicionamos coisas diferentes da nossa vida, temos objectivos diferentes a realizar, coisas concretas, só nossas, e embora todos sejamos diferentes, todos keremos a felicidade..
e pra mim a felicidade pode ser ter-te longe de mim, para ti pode ser ter-me perto de ti..
nao te julgo, mas estou consciente que nao tenho obrigaçao de viver com uma pessoa que nao quero, nao tenho obrigaçao de ter que lidar com esse teu feitio mau, mesquinho e severo!
a vida sao dois dias, e eu quero viver esses dois dias junto daqueles que tornam a minha vida possivel!
um pequeno desabafo..
posted by Anónimo 13:27   3 comments
 
3 Comments:
  • At terça-feira, 12 julho, 2005, Anonymous Anónimo said…

    esqueci-me de assinar.. o post é meu.. graf:P
    *

     
  • At terça-feira, 12 julho, 2005, Blogger Koala said…

    lool! gostei de o lêr! Até o mais comum dos mortais se consciencializa da efemeridade da vida, e isso angustia-o! Há k aproveitar ao maximo os 2 dias (um é carnaval lol).

     
  • At quarta-feira, 03 agosto, 2005, Blogger Vitor Alves said…

    ai maninha... ja sei k foi a algum tmp mas protnso.. eu tou aki a comentar... felicidade é isso mm... indescutivelmente... temos d ser assim para o mundo para a termos... senao nada feito... bem bjs t dowo mt tu ja sbs dixo.. e olha segue a vida sem ponto final

     
Enviar um comentário
<< HOME

segunda-feira, julho 11, 2005
As passagens mais marcantes
A vocês nunca vos deu para fixar frases com as quais se identificaram à primeira passagem? Frases que lemos e que, muitas vezes, nos levam a puxar de uma folha e de um lápis, trancrevê-la e pô-las no quadro de cortiça e surpreendermo-nos mais ainda cada vez que olhamos para lá e pensar: "como é que é possivel, transpôr uma ideia tão clara e linear, tão verdadeira, em meras figuras alfabéticas, formas verbais, recursos estilísticos e figuras de estilo...". Afirmo cada vez com mais convicção que o melhor que me pôde acontecer foi sem dúvida aprender a escrever!


Escrever, para mim, é resistir à força obscura e obstinada da conformação: um acto físico: gosto de, tenho prazer em ver as palavras a desenhar-se no papel, uso caneta de tinta permanente, parece sangue...

Baptista-Bastos


Não escrevo para ninguém, talvez, talvez: e escreverei sequer para mim? (...) Escrevo para ser, escrevo para segurar nas minhas mãos inábeis o que fulgurou e morreu.

Vergílio Ferreira


As palavras são a nossa condenação. Com palavras se ama, com palavras se odeia. (...) Quanto a mim, gosto das palavras que sabem a terra, a água, aos frutos de fogo do Verão, aos barcos no vento; gosto das palavras lisas como seixos, rugosas como pão de centeio. Palavras que cheiram a feno e a poeira, a barro e a limão, a resina e a sol.

Eugénio de Andrade


Amor à Pátria:

Para poder partir teria de meter no bornal o Marão, o Douro, o Mondego, a luz de Coimbra, a biblioteca e as vogais da língua. Sou um prisioneiro irremediável numa penitenciária de valores tão entranhados na minha fisiologia que, longe deles, seria um cadáver a respirar.

Miguel Torga
posted by Koala 17:14   1 comments
 
1 Comments:
  • At quarta-feira, 03 agosto, 2005, Blogger Vitor Alves said…

    é certo que o madrinha.. k ha akelas frases em que nos vemos e claro passamos.. mas kt a estas axo k escrever é mais do k isso.. eu so escrevo por objectivo, e por gosto tb, nc por gozo ... gosto de sbr k o k tou a escrever n é latin gasto em vao... sao encadeamentos soltos k juntos formam um raciocinio...
    bjs madrinha ptt bem

     
Enviar um comentário
<< HOME

Vislumbrar.
A falta de vislumbrar;
A falta de cheirar;
A falta de sentir pessoalmente;
A falta de sentir em expoente.

Um minuto sente-se como um segundo;
Uma hora como algo do outro mundo;
Um dia é meramente uma faísca;
E um fim-de-semana transforma-se numa mística.

O sentimento de estar sozinho;
Faz-nos perder o raciocínio;
O desespero transforma o nosso ser;
Invade-nos um sofrimento com o qual é impossível viver.

Afeiçoamo-nos ao que mais nos magoa;
Ficamos entregues à introspecção;
Sentimo-nos caminhar pelo mundo à toa;
É o pesado custo de uma recordação.

Fulmina a nossa capacidade de abstracção;
O cérebro lê linha por linha o nosso coração;
Entrega-nos a uma letargia sem o nosso consentimento;
Apaga a linha ténue do meu discernimento.

Quem me dera não sentir;
Quem me dera não sonhar;
Quem me dera deitar e dormir;
Não pensar no momento em que te voltar a vislumbrar…

(Para quem pensava que eu só escrevia prosa)

Lv-426 [HyperDyne Systems ®]
posted by Be 16:00   3 comments
 
3 Comments:
  • At segunda-feira, 11 julho, 2005, Blogger Koala said…

    ui vou ter o prazer de ser a primeira pessoa a comentar o teu primeiro poema num blog (pelo menos que eu tenha conhecimento)! Uma coisa que nunca consegui fazer foi um esquema rimático decente, as ideias nunca me saem como em verso branco... tenhoh de reconhecer isso!
    bjnhx... e que um dia consigas desafiar o tempo e guarda-lo numa caixinha e relembrares a aparição x sem conta!**

     
  • At terça-feira, 12 julho, 2005, Anonymous Anónimo said…

    bem..eu nem sei k dizer.. mas adoro poesia e o teu poema esta lindo=)
    *****

     
  • At quinta-feira, 28 julho, 2005, Blogger Vitor Alves said…

    ora ora .. poemas boh. eu um dia destes boto ai uns meus pra verem o k é dominio.. bem.. tou a ver k sim.. a visao é algo d k n nos separamos nc.. faxemos coisa sem tocar.. coisas sem flr.. coisas sem sentir... coisas sem ouvir... e coisas sem saborear. mas é mt dificil fazer sem ver..
    dou graxas a kem o consegue.. é um genio.... abraxo ai padrinho

     
Enviar um comentário
<< HOME

A solidão
Colo meus olhos no difuso aglomerado das três cores primárias do monitor, perco-me olhando para o mais recôndito ícone, busco sem fronteiras mentalizar-me que um deles poderá talvez entregar-me a sensação que tanto prezo do “passar tempo de maneira desmesurada”, em fracções de segundo rendo-me à evidencia, procuro algo que me conforte, eis que começa a viagem, arrasto-me para fora da cadeira, dou por mim no ponto incipiente do corredor, descontraio os músculos do pescoço, a cabeça inclina-se lentamente, e mais uma vez colo os olhos no chão, sinto a sua frieza na planta pés, ouço o ranger da madeira a cada passo meu, como por puro instinto ponho um pé em frente ao outro, a imperfeita horizontalidade do braço coloca o dedo na parede branca e acompanha todas as suas curvas sinuosas até a sala. O raio de luz proveniente da janela ilumina o meu rosto enrugado pela ofuscante claridade, de olhos semicerrados dirijo-me ao comando da televisão, o silêncio é rasgado pelo barulho dos electrões que se passeiam freneticamente pelo cátodo, eis que as colunas juntam as primeiras notas, a sala de facto encontra-se agora completa, a minha cabeça? Ainda não. Aumento o volume, corro com velocidade relâmpago os 43 canais, acto tão inconsciente este que ajuda-me apenas a manter algo, que por muito físico que seja, ocupado. Chega? Ainda não. Cozinha penso eu… há sempre alguma coisa para fazer numa cozinha. Eis-me então a enveredar por esse caminho, fruta de aspecto dúbio abandonada dentro de uma tina contígua ao fogão. Dando jus à minha insanidade, vejo o sorriso endiabrado da tina, travo uma batalha contra um pelotão bem armado de mosquitos que não cessam de me combater pela sua usurpada fonte de subsistência, devido à minha intervenção a tina jaz no fundo de um saco preto de lixo. E os mosquitos? Os mosquitos não… Parece que ficaram enfurecidos, tendo-me apenas a mim para descarregar a sua cólera, corro para fechar as portas com a finalidade de criar uma descansada divisória entre o pelotão e eu. Esgotadas as ideias e fés, encaminho-me para o quarto mais uma vez… Uma aclamada janela de Messenger teima em abrir… mais uma ideia discorreu, musica, prontamente ponho a playlist a tocar e atiro corpo como que desprovido de vida para cima de um qualquer edredão de penas. Silencio? Essa é já meta ultrapassada, com a televisão, a musica, a correria dos carros na rua, a vizinha do lado a abanar a roupa molhada perto do estendal, as luzes do quarto, a luz natural do sol que entra pela varanda e os filamentos luminescentes do relógio digital nem os meus pensamentos consigo ouvir, nada parece acalmar a minha angústia. A minha humilde conclusão é que, neste estado, nada podemos fazer para melhorar, para acordar, para encontrar coragem que nos falta neste dia tão inusitado para enfrentar o mundo. Pessoalmente, duas coisas entregam-me de mão beijada a um estado idêntico ou semelhante a este… Um são os exames, o outro não digo…LV-426 [HyperDyne Systems ®]
posted by Be 15:30   1 comments
 
1 Comments:
  • At sábado, 04 fevereiro, 2006, Blogger maria said…

    li mais este texto ao acaso e decidi comentar..
    e este é mais um de alguns que tenho lido muito bons..!
    descrição da situação muito boa!
    fiquem bem!

     
Enviar um comentário
<< HOME

segunda-feira, julho 04, 2005
Seguimentos
Quantas foram as vezes, que li aqueles apontamentos, aquelas frases que em tempo me deixaram feliz e que agora revertem em saudade, em eterna armonia do ser, vejo o tempo passar a musica toca no sentimento, a passagem que é a vida gera confusões, atormentado no obscuro. Recordo os dias como se fossem hoje e imagina o futuro como se fosse já amanha, esquecendo por completo o passado, abandonado num ser lutador, forte e vencedor onde breves lutar de duas personalidades se retratam. Defino sempre no eu pensamento todas as linhas faciais e corporais, todas aquelas expressões unicas, um sorriso lindo e uma cara mais seria como aquela é impossivel.
Sinto nas mãos a temperatura e a suavidade da sua pele, um sabor uico que so dela provem. Coisas que a vida trás e que devemos ver como a felicidade e não como tristesas assumidas e jamais esquecidos, viajemos para além do ser.

.-'Vitor"llnk'-. on 30/06/05
posted by Vitor Alves 17:06   1 comments
 
1 Comments:
  • At quinta-feira, 07 julho, 2005, Blogger Koala said…

    rapax sinto-m privilegiada em assistir a ma evolução continua e positiva da tua forma de expressão através de palavras. Coisa k é mto complicada e que nem todos nos temos a capacidade de deixa-las correr como se os nossos proprios dedos tivessem vida. No entanto, tens tendência a deslizar pa mesma vertente da qual estou a tentar sair... monotonia, rotina...
    Tenta fazer o seguinte, tenta inovar... n so mudar radicalmente de tema, como da forma de apresentação, dar primazia... antes de estabelecer um genero proprio, tenta tornar-t mais flexivel, mais irreverente!
    Bjnhx gandes deta tua madrinha k t adora
    p.s.: manda akilo po mail do padrinhoh k ele ainda n recebeu.

     
Enviar um comentário
<< HOME

Membros
Comentários


previouspost
Borubudur - Em Busca da Magia
O Passado
Darth Vader
Um desabafo!
Tentem Entender
Boas Festas
Humanidade
E é isto...
O que Somos?
Saber Lutar


myarchives
junho 2005
julho 2005
setembro 2005
outubro 2005
novembro 2005
dezembro 2005
janeiro 2006
fevereiro 2006
março 2006
maio 2006
junho 2006
julho 2006
agosto 2006
setembro 2006
outubro 2006
novembro 2006
dezembro 2006
janeiro 2007
fevereiro 2007
março 2007
abril 2007
maio 2007
junho 2007
julho 2007
dezembro 2007
abril 2008
julho 2008
setembro 2008
outubro 2008


mylinks
  • Blogs :
  • Zupaxis
  • Never Born
  • Uma Estrela
  • Ju Blog
  • Dama de Espadas
  • Music Box
  • The Mood
  • Fotologs :
  • Llnk
  • Climbaatize
  • Mimadinhas
  • AE
  • Rakel
  • Sites :
  • SMirandela
  • Mirandela
  • Mirandelabynight
  • Publicidade :
  • Publipt
  • Comsualicença
  • Blogs Arquivo :
  • Koala
  • Be


  • bloginfo
    Powered By Llnk Free Web Site Counter

    Tell me when this blog is updated

    what is this?