Paradoxis
Promiscuous Thoughts - Um Alfobre de ideias
 
quinta-feira, setembro 14, 2006
"O de sempre!"
A historia que lhes vou contar meus amigos não começa com o tao acarinhado por nós :
"era uma vez". Na realidade desprovida de indumentária e mal passada, nenhum sentido faria, é muitas vezes, já foi muitas vezes e espero que por muitos anos outras tantas vezes e em triplo volte a ser. O que é e porque é? Perguntam vocês com todo o direito de funcionamento neurológico por Deus em vós depositado...
Ora...
Era uma tarde solarenga, "o de sempre" portanto; acordado pela vontade insaciável de liquido e aquele nó na garganta de quem era capaz de regojitar um punhado considerável de alvéolos, fruto duma despreocupação passada, ainda não serenada por dias, apenas horas... decididamente horas! Desta feita, mais um despertar para vida como tantos outros perdidos nas incontáveis memórias que ao passado pertencem, só me sai "o de sempre". O banho é o mesmo de sempre, bem como o carro, a estrada e o destino no dia em questão... (Para lhes ser sinsero acho que so o penteado mudava, mas isso são outras lides...) Em suma "o de sempre"!
Chegado ao destino, os cumprimentos, o bater dos bombos, o vocabulário calão em grito, os acenos, cumprimentos, o “ambiente de sempre”.
Ali sentados, estavam eles, roendo as unhas entre a cadência considerável de suspiros, de olhos postos no mesmo sitio que os demais. Por lá tinha que passar, assim o fiz, tão microscópicos ainda iam os meus olhos por detrás dos oculos de sol escuros que por tao pouco não dava pela sua presença... a tempo me prontifiquei a apertar suas mãos!
É aqui meus amigos, que posso mais uma vez afirmar "o de sempre", mas não queria!!
Em tempos, a substituir um aperto de mão em andamento estava o sentar, em vez do sorriso rápido e atrasado, alguma saída a tirar proveito de um acontecimento ou atitude menos própria que tivesse tido lugar à pouco tempo, em vez de subir escadas estaria a fumar um cigarro, em vez de vos ver olhando para a frente, via-vos olhando para o lado.

Pergunto: Que é feito de voçês? Como andam a gastar o vosso tempinho contado e não contabilizado pela terra? Ainda comentam loucuras escondidas atrás dos quadradinhos do calendário? Não têm saudades dos momentos em que obrigavamos a despreocupação a vigorar acima de tudo e de todos? É imiscível a vida que construímos por opção e temos no presente com a que tinhamos construído até à data em que vivíamos segundo o slogan do malibu jamaicano?

Das duas, três:
- Ou fizeram promessa de virar abstémicos;
- Ou casaram;
- Ou os israelitas arrancaram-vos metade do cérebro para exportar para a china;
- Ou não são voces, e foram os alienigenas que vos raptaram e tomaram de assalto o vosso corpo e a vossa alma!

PS: Já vendias as lentes de contacto para comprar um bom pente e por esse cabelo decentemente!
posted by Be 07:10   2 comments
 
2 Comments:
  • At quarta-feira, 20 setembro, 2006, Blogger Vitor Alves said…

    ora ora, o mesmo de sempre, tu aqui num post a animar o pessoal, parece que sim o mesmo de sempre mas só quando se chega a rotina e monotonia. Detesto isso detesto fazer sempre tudo igual, gosto de mudanças (não tão grandes como esta agora) mas pronto é assim a vida.
    tudo e igual, nascemos, vivemos e morremos, "o mesmo de sempre"

     
  • At quinta-feira, 21 setembro, 2006, Blogger Be said…

    De facto... lol

     
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segunda-feira, setembro 11, 2006
Divorcio
[ Poderei estar errado, mas todos erramos ]

Ofuscado pela verdade, temendo o que me reserva o futuro, ouvindo contos de fadas que terminam sempre com “ficaram juntos e viveram felizes para sempre”. Essa felicidade eterna ainda existe? Será que alguém ainda neste mundo terá a sorte de viver o mesmo que a Bela e o Monstro? Será que ainda existe veracidade entre duas partes?

Pois bem, no meio de um mundo como o nosso, vejo a juventude a desviar-se para caminhos distantes, vejo que não dão valor a coisas e sentimentos que nascem com eles. Desprezam os outros preocupando-se com eles e apenas olham pelo seu nariz, jovens que não dão valor ao verdadeiro viver, ou então confundem a expressão de “viver bem, viver feliz”, pensando que é andar por ai na boca do povo, a “curtir” a vida sem olhar para dentro, magoando os outros sem se preocuparem.
Como havia referido em texto antes escrito, são verdadeiras cobras de sangue frio. São irracionais perante o mundo, não crescem e vêem o dia a dia como se fosse uma plena passagem. De facto, existe certa razão nessa matéria, estamos aqui somente de passagem e devemos gozar o máximo da vida, mas isso não significa que por irresponsabilidade ou quem sabe algo mais, possamos perfurar pelo mundo e desfrutar de tudo, que possamos fazer tudo aquilo que bem entendamos.
Não! Assim não, e surge a pergunta, então como é que podemos viver felizes, gozar a vida sem interferirmos na vida de ninguém.
Ser sincero, viver a realidade, divertir-me racionalmente e com alguns limites, o que também não quer dizer, limitadamente que isso supera o cúmulo.
Vamos antes viver um jogo belo, um jogo que nos faça sorrir, que por dentro nos preencha e nos faça mesmo felizes, pois para quê de “comer tanta gaja” e chegar ao fim e não ficar com nenhuma, ao menos prefiro esperar e viver feliz com alguém, uma felicidade para sempre.
Mas, já não há príncipes nem princesas, não há reis nem rainhas, os contos de fados não passam de história e hoje um pedido de casamento torna-se um jogo perigoso.
Não sou muito a favor porque, apesar da festa que é uma união e uma realidade muito grandiosa, não me subjugo a tal, devido a defender que o que interessa é o que está dentro de nós e não o que está nos papeis, o importante é o interior humano que reflecte acerca das coisas e sente tudo.
Viver uma vida a dois, como se casados mas sem o estar, igualmente com discussões que tem resolução, com momentos de ternura e carinho, com momentos de preocupação, com situações que ambos se necessitam mutuamente, situações de felicidade partilhada, ou de tristeza confraternizada.
Pois no casamento tudo isto pode existir, apesar de ao contrário de uma simples união em que se ambos se chatearem vai cada um para seu lado, neste caso, existe um compromisso vitalício que é quebrado.
O divorcio, é algo muito estúpido e de uma insensatez de outro mundo, pois é a demonstração de uma criancice, demonstração de que ainda pensa que se pode brincar com a vida, o casamento deve ser algo muito sério, não apenas uma festa como um aniversário qualquer, deve ser especial, muito mais que isso até.Separam-se e vai um para cada canto, infelizes e cheios de complicações, tudo por culpa de si próprios que assumiram o risco e não o conseguiram segurar. E se o casamento fosse como uma vida que depois de entrarmos nela só existe uma saída que é a Morte.
Enfim, mundo cheio de seres humanos que não tem noção dos perigos, adultos que pensam que por ter 18 anos já podem e já conseguem, pois digo eu então que ter a idade que se tem, qualquer que seja, estaremos sempre a aprender com novos, velhos, da mesma idade, de tudo um pouco e quando pensamos que o nosso pai já nos ensinou tudo na vida, ele surge com uma nova frase que lhe foi ensinada e que para nós e nova e ajuda num futuro próximo.

Pensem antes de fazer as coisas…sejam mais cautelosos.

posted by Vitor Alves 12:35   1 comments
 
1 Comments:
  • At terça-feira, 12 setembro, 2006, Anonymous Anónimo said…

    O amor, faz com que vejamos a cara metade como um ser perfeito.. O tempo diz-nos que afinal nao é bem assim... O divorcio é o resultado da experiencia de uma vida a dois..é o partilhar tudo e nao encontrar nada.. Mas, acredito em amores perfeitos e paixoes unicas. Acredito que o casamento nem sempre tem que andar de maos dadas com o divorcio.
    beijinho*

     
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sexta-feira, setembro 08, 2006
Novo mundo

Um simples post para actualizar isto, para mostrar que é bom mudar, uma nova apresentação para que nada seja monotono e por mim, detesto monotonias, não gosto mesmo nada de rotinas, porque ha-de ser sempre igual? Porque não fazer diferente?
Sim uma mudança de vez em quando não faz mal a ninguém e dentro em breve isto vai volta a regularidade e normalidade. Parodoxis, temos de postar de mais interesse.... Digo eu bah!
posted by Vitor Alves 23:43   0 comments
 
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