quinta-feira, janeiro 12, 2006
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Domingo sem igual
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'Um renascer desesperado, com vontade de não estar ali, consciente de que aos Domingos ninguém sai, com gosto de poder acordar longe. Começo revoltado com a rotina habitual, às 9h pequeno almoço, 12h almoço, 16h lanche, 19h jantar, 22h qualquer coisa antes de me deitar. Estar cansado e querer dormir, não me apetecendo sair da cama e ter de o fazer contra minha vontade, lutar com todas as forças demonstrando que tudo se encontra bem e que posso sair deste lugar, enfim é escusado, só o tempo decide. Vou recebendo telefonemas e mensagens de vozes amigas que me levantam um pouco a moral e lutam comigo indirectamente. Visitas e mais visitas, torna-se para mim um agrado velas de novo, sentir o apoio e a dedicação. Passar o tempo assim é mais facil, mas quando estes vão embora, fica tudo num vazio e numa situação muito desgostosa. Chega a noite e nós aqui lamentando a nossa estadia, como quase chorando senão chorando mesmo. Lágrimas silenciosas sem ninguém se aperceber transparecem aquilo que dentro de mim magoado está. Caminho até ao WC, algo imprevisto, algo mal calculado, uma falha, um pormenor que erra e sou obrigado a recorrer ao que não quero, seja a perna em recuperação pousa e rapidamente volta ao normal. Fiquei feliz desde então, pois não senti qualquer dor e acima de tudo senti, que dali iria renascer o meu velho ser muito mais reforçado, o lado mais que optimista. Sem problemas, a ajudar os que precisam. [Texto escrito já em delirio] |
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posted by Vitor Alves
19:55
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